O Patriarcado de Antioquia dos Greco-Melquitas é a Sé Primacial da Igreja Greco-Melquita, uma das 23 Igrejas Orientais Sui juris em comunhão com a Igreja de Roma.
Nascida em Antioquia, a Igreja Greco-Melquita não é uma igreja nacional, embora intimamente ligada à Síria. O Patriarcado está associado também às sés patriarcais de Alexandria e Jerusalém.
A Igreja de Antioquia, na atual Turquia, é considerada a Igreja dos gentios mais antiga do mundo, segundo São Lucas, ele próprio um sírio de língua grega. Ali os discípulos do Senhor receberam, pela primeira vez, o nome de cristãos. A de Jerusalém, por outro lado, era formada basicamente por judeus conversos. Os Apóstolos São Pedro e São Paulo são considerados os fundadores da Igreja, tendo sido São Pedro seu primeiro bispo. Antes de partir para Roma, São Pedro deixou os Santos Evódio e Inácio como chefes, tendo ambos perecido debaixo da perseguição romana.
No primeiro Concílio de Niceia (325) é reconhecida a importância do bispo de Antioquia e à Sé é conferida a condição de Patriarcado, juntamente com Roma, Alexandria e Jerusalém.
A proeminência da Igreja de Antioquia tornou ainda mais dramática a disputa em torno da profissão de fé calcedoniana. Em 518, o Patriarca Mar Severius de Antioquia, anti-calcedoniano, foi deposto e procurou refúgio em Alexandria.
Um Patriarca calcedoniano, Paulo, manteve a sucessão dos Patriarcas de Antioquia, cuja Igreja passa a ser conhecida como Greco-Melquita. Tornou-se conhecida pelo nome "grego", em razão de sua vinculação ao Império Romano, de língua grega, e pelo de "melquita" (real), em razão de sua posição teológica em favor do imperador no Concílio de Calcedônia. Tal alcunha tinha caráter pejorativo e lhe foi dada pelos hereges monofisitas.
A Igreja de Antioquia, na atual Turquia, é considerada a Igreja dos gentios mais antiga do mundo, segundo São Lucas, ele próprio um sírio de língua grega. Ali os discípulos do Senhor receberam, pela primeira vez, o nome de cristãos. A de Jerusalém, por outro lado, era formada basicamente por judeus conversos. Os Apóstolos São Pedro e São Paulo são considerados os fundadores da Igreja, tendo sido São Pedro seu primeiro bispo. Antes de partir para Roma, São Pedro deixou os Santos Evódio e Inácio como chefes, tendo ambos perecido debaixo da perseguição romana.
No primeiro Concílio de Niceia (325) é reconhecida a importância do bispo de Antioquia e à Sé é conferida a condição de Patriarcado, juntamente com Roma, Alexandria e Jerusalém.
A proeminência da Igreja de Antioquia tornou ainda mais dramática a disputa em torno da profissão de fé calcedoniana. Em 518, o Patriarca Mar Severius de Antioquia, anti-calcedoniano, foi deposto e procurou refúgio em Alexandria.
Um Patriarca calcedoniano, Paulo, manteve a sucessão dos Patriarcas de Antioquia, cuja Igreja passa a ser conhecida como Greco-Melquita. Tornou-se conhecida pelo nome "grego", em razão de sua vinculação ao Império Romano, de língua grega, e pelo de "melquita" (real), em razão de sua posição teológica em favor do imperador no Concílio de Calcedônia. Tal alcunha tinha caráter pejorativo e lhe foi dada pelos hereges monofisitas.
A ligação com o Império Bizantino lhe daria uma liturgia própria, o Rito Bizantino, que se sobrepôs ao seu Rito Antioqueno original.
Depois do Grande Cisma, os Melquitas procuraram manter equidistância entre as Sés de Roma e de Constantinopla. Mas tal atitude mudou e o Patriarca se alinhou sempre mais com Constantinopla, rompendo assim a comunhão com a Igreja de Roma. Tentativas infrutíferas foram feitas para se restabelecer a comunhão, entre elas, o Concílio de Basileia-Ferrara-Florença.
Em 1724, os bispos melquitas da Síria elegeram Cirilo VI Tanas como Patriarca. Considerado muito ocidental, foi deposto pelo Patriarca de Constantinopla, o qual nomeou um monge grego como Patriarca. Desde então passou a haver dois Patriarcas para aquela Sé, o Greco-Melquita e o Greco-Ortodoxo.
Em 1729, o Papa Bento XIII reconheceu Cirilo VI como legítimo Patriarca de Antioquia e a Igreja Greco-Melquita de Antioquia voltou à comunhão com a Igreja universal. Os cismáticos se constituíram numa Igreja vinculada a Constantinopla e renunciaram à identificação de melquita em favor de greco-ortodoxa.
O Patriarca Greco-Melquita, em comunhão com a Igreja de Roma, considera-se também o legítimo hierarca dos greco-melquitas de Alexandria e Jerusalém.
Também a Igreja Siríaca Católica e a Igreja Maronita tem suas origens na antiga Sé de Antioquia.
Em 1724, os bispos melquitas da Síria elegeram Cirilo VI Tanas como Patriarca. Considerado muito ocidental, foi deposto pelo Patriarca de Constantinopla, o qual nomeou um monge grego como Patriarca. Desde então passou a haver dois Patriarcas para aquela Sé, o Greco-Melquita e o Greco-Ortodoxo.
Em 1729, o Papa Bento XIII reconheceu Cirilo VI como legítimo Patriarca de Antioquia e a Igreja Greco-Melquita de Antioquia voltou à comunhão com a Igreja universal. Os cismáticos se constituíram numa Igreja vinculada a Constantinopla e renunciaram à identificação de melquita em favor de greco-ortodoxa.
O Patriarca Greco-Melquita, em comunhão com a Igreja de Roma, considera-se também o legítimo hierarca dos greco-melquitas de Alexandria e Jerusalém.
Também a Igreja Siríaca Católica e a Igreja Maronita tem suas origens na antiga Sé de Antioquia.
O território próprio do Patriarcado é todo o Oriente Cristão e o mundo árabe. Compreendem cerca 1 milhão e 600 mil fiéis, presentes também na Diáspora. Está organizada em 6 Arquidioceses Metropolitanas, 8 Arquidioceses, 5 Dioceses e 5 jurisdições menores.
A sede patriarcal fica em Damasco, na Síria, Arquieparquia própria do Patriarca. Ainda na Síria, há 3 outras Arquieparquias Metropolitanas e 1 Arquieparquia. No Líbano, há 2 Arquieparquias Metropolitanas e 5 Arquieparquias; Em Israel, 1 Arquieparquia, sendo Jerusalém um território dependente diretamente do Patriarca; na Jordânia, 1 Arquieparquia; Há 3 Exarcados Patriarcais, sendo cada um deles no Iraque, na Turquia e no Kuwait.
Na Oceania, há uma Diocese, com sede em Sydney, para Austrália e Nova Zelândia. Na África, os territórios do Egito, Sudão e Sudão do Sul dependem diretamente do Patriarca.
Na América, há 1 Eparquia nos Estados Unidos, 1 Eparquia no Canadá; 1 Eparquia no México; 1 Exarcado Apostólico na Argentina e 1 Exarcado Apostólico na Venezuela.
No Brasil, os melquitas contam com a Eparquia de Nossa Senhora do Paraíso, em São Paulo, e cerca de 440 mil fiéis.
Governo
Sua Beatitude Patriarch Youssef Absi
Patriarca de Antioquia dos Greco-Melquitas
Nascimento: 20/06/1946, em Damasco, Síria.
Ordenação Sacerdotal: 06/05/1973.
Sagração Episcopal: 2/09/2001 como Arcebispo titular e nomeado para a Cúria Patriarcal; em 2014, se tornou Bispo Auxiliar da Arquieparquia de Damasco.
Eleição Patriarcal: 20/06/2017.
Site Oficial do Patriarcado: http://www.pgc-lb.org/
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