O Reino da Armênia foi o primeiro país a adotar o Cristianismo como religião oficial, no ano 301 d.C. Os armênios haviam sido evangelizados pelos Apóstolos Judas Tadeu e Bartolomeu.
A Igreja organizou-se a partir da obra de São Gregório, o Iluminador, primeiro Catholicós (patriarca) da Igreja Apostólica Armena. Desenvolveu-se um rito próprio, com fortes influências dos ritos bizantino e siríaco.
Os bispos armênios não participaram do Concílio de Éfeso (431 d.C.), mas o Catholicós aderiu às suas definições. Dificuldades, porém, surgiram após o Concílio de Calcedônia (451 d.C.), uma vez que a heresia monofisita espalha-se pelo país, a partir da Síria. Progressivamente, a Igreja Armena se afastou das demais Igrejas Apostólicas, até que o cisma se consolidasse definitivamente no Sínodo de Dvin (610 d.C.). Assim, a Igreja Armena não está em comunhão com a Sé de Roma, nem com as Igrejas Ortodoxas.
A imensa maioria dos armenos (cerca de 93% da população) pertence a esta Igreja oriental não-católica.
Várias tentativa de retorno à comunhão com a Igreja Católica foram feitos, especialmente no tempo das Cruzadas (1198 d.C.) e no Concílio de Florença (1439 d.C.); todos falharam.
No século XVIII, o bispo armeno de Aleppo, Abraham Petros I Ardzivian, aderiu à doutrina calcedoniana e converteu-se ao catolicismo. Após inúmeras perseguições e exílios, pode retornar à Armênia e organizar a Igreja Católica Armena. Em 1742, o Papa Bento XIV o reconheceu como Catholicós-Patriarca de Sis, Cilícia.
Atualmente, na Armênia há pouco mais de 13 mil católicos, de rito armeno e de rito latino.
Na história dessa Igreja Oriental, dois Patriarcas de Cilícia dos Armenos foram criados cardeais, embora nenhum deles tenha nascido na Armênia. São eles:
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