História
A fé cristã chegou à Dinamarca pelo monge anglo-saxão São Willibrord, no século VIII d.C., cuja missão entre os Frísios não foi bem sucedida.
O Rei Dinamarquês Harald Klak, destronado e exilado, foi batizado no ano 826 d.C., quando esteve refugiado no Império Carolíngio. Retornando à Dinamarca, levou consigo Santo Oscar, o Apóstolo do Norte, cujo trabalho de evangelização deu frutos consistentes.
No século X foram criadas as três primeiras sés da Dinamarca (Schleswig, Ribe e Aarhus) e ordenados seus três primeiros bispos, sufragâneos do Arcebispo Metropolita de Hamburg-Bremen. Poucos anos depois foi criado um quarto bispado em Odense. A conversão oficial do país se deu, porém, em 958 d.C., no reinado de Harald Bluetooth.
Os quatro bispos deixaram o país em 987, com a tomada de poder de Sven Forkbeard, que destronou seu pai. O novo rei apoiou a presença de bispos missionários ingleses, sem sede episcopal permanente. Ao longo do século XI, as dioceses voltaram a ter bispos residenciais.
As heresias luteranas foram introduzidas na Dinamarca por volta do ano 1520, por Hans Tausen, e oficializadas pelo rei Christian II em 1536, com a criação da Igreja Luterana da Dinamarca, ainda hoje religião oficial do Estado. Cerca de 70% dos dinamarqueses de declaram membros da Igreja oficial.
Igreja Católica na Dinamarca
Com a liberdade de culto, foi reorganizada a presença católica no país com a ereção da Prefeitura Apostólica da Dinamarca em 1868. Em 1892 foi promovida a Vicariato Apostólico e consagrado bispo, o alemão Johannes von Euch. Em 1953, foi criada a Diocese de København (Copenhague) e nomeado seu primeiro bispo, o dinamarquês Johannes Theodor Suhr.
A diocese conta com cerca de 53 mil católicos (menos de 1% dos 6 milhões de habitantes) e sua jurisdição se estende a todo o país, à Groenlândia e às Ilhas Faroe.
Até o momento, nenhum dinamarquês foi elevado ao cardinalato.
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