O Patriarcado de Antioquia dos Greco-Melquitas é a Sé Primacial da Igreja Greco-Melquita, uma das 22 Igrejas Orientais Sui juris em comunhão com a Igreja de Roma.
Nascida em Antioquia, a Igreja Greco-Melquita não é uma igreja nacional, embora intimamente ligada à Síria. O Patriarcado está associado também às sés patriarcais de Alexandria e Jerusalém.
A Igreja de Antioquia, na atual Turquia, é considerada a Igreja dos gentios mais antiga do mundo, segundo São Lucas, ele próprio um sírio de língua grega. Ali os discípulos do Senhor receberam, pela primeira vez, o nome de cristãos. A de Jerusalém, por outro lado, era formada basicamente por judeus conversos. Os Apóstolos São Pedro e São Paulo são considerados os fundadores da Igreja, tendo sido São Pedro seu primeiro bispo. Antes de partir para Roma, São Pedro deixou os Santos Evódio e Inácio como chefes, tendo ambos perecido debaixo da perseguição romana.
No primeiro Concílio de Niceia (325) é reconhecida a importância do bispo de Antioquia e à Sé é conferida a condição de Patriarcado, juntamente com Roma, Alexandria e Jerusalém.
A proeminência da Igreja de Antioquia tornou ainda mais dramática a disputa em torno da profissão de fé calcedoniana. Em 518, o Patriarca Mar Severius de Antioquia, anti-calcedoniano, foi deposto e procurou refúgio em Alexandria.
Um Patriarca calcedoniano, Paulo, manteve a sucessão dos Patriarcas de Antioquia, cuja Igreja passa a ser conhecida como Greco-Melquita. Tornou-se conhecida pelo nome "grego", em razão de sua vinculação ao Império Romano, de língua grega, e pelo de "melquita" (real), em razão de sua posição teológica em favor do imperador no Concílio de Calcedônia. Tal alcunha tinha caráter pejorativo e lhe foi dada pelos hereges monofisitas.
A Igreja de Antioquia, na atual Turquia, é considerada a Igreja dos gentios mais antiga do mundo, segundo São Lucas, ele próprio um sírio de língua grega. Ali os discípulos do Senhor receberam, pela primeira vez, o nome de cristãos. A de Jerusalém, por outro lado, era formada basicamente por judeus conversos. Os Apóstolos São Pedro e São Paulo são considerados os fundadores da Igreja, tendo sido São Pedro seu primeiro bispo. Antes de partir para Roma, São Pedro deixou os Santos Evódio e Inácio como chefes, tendo ambos perecido debaixo da perseguição romana.
No primeiro Concílio de Niceia (325) é reconhecida a importância do bispo de Antioquia e à Sé é conferida a condição de Patriarcado, juntamente com Roma, Alexandria e Jerusalém.
A proeminência da Igreja de Antioquia tornou ainda mais dramática a disputa em torno da profissão de fé calcedoniana. Em 518, o Patriarca Mar Severius de Antioquia, anti-calcedoniano, foi deposto e procurou refúgio em Alexandria.
Um Patriarca calcedoniano, Paulo, manteve a sucessão dos Patriarcas de Antioquia, cuja Igreja passa a ser conhecida como Greco-Melquita. Tornou-se conhecida pelo nome "grego", em razão de sua vinculação ao Império Romano, de língua grega, e pelo de "melquita" (real), em razão de sua posição teológica em favor do imperador no Concílio de Calcedônia. Tal alcunha tinha caráter pejorativo e lhe foi dada pelos hereges monofisitas.
A ligação com o Império Bizantino lhe daria uma liturgia própria, o Rito Bizantino, que se sobrepôs ao seu Rito Antioqueno original.
Depois do Grande Cisma, os Melquitas procuraram manter equidistância entre as Sés de Roma e de Constantinopla. Mas tal atitude mudou e o Patriarca se alinhou sempre mais com Constantinopla, rompendo assim a comunhão com a Igreja de Roma. Tentativas infrutíferas foram feitas para se restabelecer a comunhão, entre elas, o Concílio de Basileia-Ferrara-Florença.
Em 1724, os bispos melquitas da Síria elegeram Cirilo VI Tanas como Patriarca. Considerado muito ocidental, foi deposto pelo Patriarca de Constantinopla, o qual nomeou um monge grego como Patriarca. Desde então passou a haver dois Patriarcas para aquela Sé, o Greco-Melquita e o Greco-Ortodoxo.
Em 1729, o Papa Bento XIII reconheceu Cirilo VI como legítimo Patriarca de Antioquia e a Igreja Greco-Melquita de Antioquia voltou à comunhão com a Igreja universal. Os cismáticos se constituíram numa Igreja vinculada a Constantinopla e renunciaram à identificação de melquita em favor de greco-ortodoxa.
O Patriarca Greco-Melquita, em comunhão com a Igreja de Roma, considera-se também o legítimo hierarca dos greco-melquitas de Alexandria e Jerusalém.
Também a Igreja Siríaca Católica e a Igreja Maronita tem suas origens na antiga Sé de Antioquia.
Em 1724, os bispos melquitas da Síria elegeram Cirilo VI Tanas como Patriarca. Considerado muito ocidental, foi deposto pelo Patriarca de Constantinopla, o qual nomeou um monge grego como Patriarca. Desde então passou a haver dois Patriarcas para aquela Sé, o Greco-Melquita e o Greco-Ortodoxo.
Em 1729, o Papa Bento XIII reconheceu Cirilo VI como legítimo Patriarca de Antioquia e a Igreja Greco-Melquita de Antioquia voltou à comunhão com a Igreja universal. Os cismáticos se constituíram numa Igreja vinculada a Constantinopla e renunciaram à identificação de melquita em favor de greco-ortodoxa.
O Patriarca Greco-Melquita, em comunhão com a Igreja de Roma, considera-se também o legítimo hierarca dos greco-melquitas de Alexandria e Jerusalém.
Também a Igreja Siríaca Católica e a Igreja Maronita tem suas origens na antiga Sé de Antioquia.
O território próprio do Patriarcado é todo o Oriente Cristão e o mundo árabe. Seus 1 milhão e 620 mil fiéis estão principalmente na Síria, no Líbano, na Jordânia e em Israel. Conta também com milhares de fiéis espalhados pela diáspora nos Estados Unidos, Canadá, México, Brasil, Austrália e Nova Zelândia.
Sua sede fica em Damasco, na Síria.
Conta com 1 Arquidiocese própria do Patriarca, a de Damasco, 1 Arquidiocese Metropolita, a de Tyr, no Líbano e 12 Arquidioceses. Forma-se ainda de 5 Dioceses, 2 Exarcados Apostólicos, 3 Exarcados Patriarcais e 2 territórios dependentes do Patriarca - (Lista de Circunscrições Eclesiásticas).
Governo
Sua Beatitude Gregorios III Laham
Patriarca de Antioquia dos Greco-Melquitas
Nascimento: 15/12/1933, em Darayya, Síria.
Ordenação Sacerdotal: 15/02/1959.
Sagração Episcopal: 27/11/1981 como Arcebispo Vigário Patriarcal em Jerusalém e, desde 1990, exarca patriarcal de Jerusalém.
Eleição Patriarcal: 29/11/2000.
Site Oficial do Patriarcado: http://www.pgc-lb.org/
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